A importância da atividade física para crianças

Atualmente o mundo está conectado 100% do seu tempo, seja em Facebook, Instagram, WhatsApp ou vendo séries, filmes, novelas, porém uma pergunta importante começa a fazer sentido… E a saúde como fica com tudo isso?

Em um estudo recente feito em Londres, eles avaliaram 8 famílias com 2 crianças cada, eles pegaram 4 famílias rigorosos com seus filhos quando o assunto é celular, video-game e televisão e 4 famílias tradicionais que não se apegam muito com isso e que liberam de certo modo esses itens para seus filhos.

Eles analisaram as crianças por três meses e viram que as crianças do grupo A (mais conectada aos dispositivos) eram sensíveis à depressão, rejeição e não conseguiam socializar tão bem, comparados as crianças do grupo B.

No primeiro mês, eles deixaram as crianças por 5 horas, durante 5 dias da semana em uma sala com diversos tipos de brinquedos, entre eles: corda para pular, bolas e brinquedos para se divertir de forma coletiva, jogo da memória, varetas e também deixaram as crianças entrarem com seus dispositivos celulares (as que gostariam de fazer isso).

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Os primeiros dias, as crianças eram orientadas a falar seus nomes e um pouquinho sobre suas vidas e eram induzidas por um supervisor a brincar entre elas, sem os celulares, após o segundo dia, as crianças entraram sozinhas na sala e foi onde o teste começou.

Ao final do segundo mês, as crianças do tipo A, ficaram apenas brincando com seus celulares e até começaram a jogar os jogos em comum entre as crianças do tipo A, o grupo B, também poderia levar o celular para a sala, mas eles brincavam entre eles, com os brinquedos oferecidos pela sala.

Chegando ao fim do terceiro mês, na semana final dos testes, eles pediram para os pais cortar por completo a tecnologia dos filhos do tipo A e deixar eles apenas com brinquedos e atividades fornecidos pela sala de atividades do teste.

Quando a última semana do terceiro mês chegou no meio, as crianças estavam muito mais sincronizadas e comunicativas, os dois grupos brincaram juntos, comeram juntos e conversaram por muito mais tempo até o terceiro dia da semana final, nos últimos 2 dias de teste, eles introduziram os celulares novamente e o resultado mais uma vez passou a ser negativo, as crianças que antes brincavam e até mesmo chegaram a se “soltar” mais, quando receberam o celular novamente começaram a se privar e apenas brincar com o dispositivo e não se relacionaram mais com as crianças do tipo B.

Neste estudo simples, os pais das crianças do tipo A, falaram em entrevista que os filhos passam mais de 8 horas com o celular na mão e que por muitas vezes não conseguem nem comer sem largar o dispositivo.

Agora chegando no ponto mais importante do estudo, as crianças receberam o mesmo tipo de alimentação todos os dias, as crianças do grupo A comeu o mesmo que as crianças do tipo B, ao final do estudo, todas as crianças do tipo A ganharam mais peso comparado as crianças do tipo B, e lhes foi perguntado se repetiriam as “brincadeiras” (estudo), nenhuma criança no grupo A disse que sim, já as crianças do grupo B, para este grupo tivemos uma aceitação de 90% de aprovação, e que sim! Elas voltariam.

Especialistas afirmam que crianças do grupo A, não voltariam a realizar outro teste, devido aos dias que lhes forçaram a ficar sem o aparelho celular, deste modo, ele completa.

É um erro introduzir tecnologia muito cedo na vida das crianças, elas passam a ser dependentes e reféns de uma vida alternativa e esquecem de viver de fato, além de que estudos apontam que crianças que ficam mais tempos no celular tem mais dificuldades em aprender as atividades na escola e se comunicar com o mundo real.

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